Um ano mais velho ó boneco de trapos!
Velhos são os trapos! -diz o boneco
Eu visto papel não visto farrapos
debruados a burel. Eu escrevo fiapos
de tinta na pele, papel não são trapos!
E não me sabem a fel as letras nem o marco
que me tatuam na pele. Tingem-me o palato
com a côr do mel quando caem do prato.
Sopa de letras escrita em papel seco
letras sempre novas que velhos são os trapos!
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