terça-feira, 30 de dezembro de 2008

21 "coisas boas" e 25 "coisas más" de 2008

Enfim... estou a crescer e os aniversários existem para que possam ser comemorados e também como pontos de reflexão para que se possa avaliar um ano que passou e projectar o(s) próximo(s).

Ora o calendário gregoriano volta a fazer mais um ano e como ele não fala, há sempre um conjunto de maganos que fala por ele.

Porquê 21 coisas boas e 25 más? Porque foram mais os factos negativos. Não são sempre? Talvez porque se sintam com mais força...
Nasci há pouco tempo e podem faltar algumas "coisas" importantes. Se for o caso, acrescente-as à vontade, quem quiser...







Casa Pia...

dura e dura... Será que prescreve quando todas as vítimas forem maiores de idade?

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Quando o fim é o começo, não sei se digo bem-vindo ou se me despeço.

Gosto de frases feitas. E gosto de citações. Gosto do caminho que elas desbravam, mesmo que não apontem uma direcção definida. A imagem mental que me ilustra esta sensação é a de alguém que, após uma hora a cortar mato com uma catana, mato que subia bem acima da sua cabeça e que lhe toldava a visão, cortou os últimos talos de bambú ou girassol, as últimas giestas e carquejas, para se deparar com uma planície extensa, aberta, infinita de possibilidades.


Estas frases inspiram quem as ouve a pensar, a imaginar e a agir melhor do que se pendurassem uma cenoura numa vara de salgueiro à frente dos nossos olhos.

Recentemente deparei-me com uma destas frases, na blogosfera, no blog do Il Mister, amigo do peito, ‘postada’ por um tal de utopista:

“Fica a sensação de que, depois de tudo feito, ainda falta fazer... o resto.”

Num ápice, o meu inconsciente encontrou dezenas de caminhos, dezenas de possibilidades a brotar dessa única frase. Poderia criar um blog inteiro com ela. Não o vou fazer, mas voltarei a ela, seguramente, no futuro.

Para já, noto unicamente o quanto essa frase faz sentido quando aplicada ao final de cada ano...



Delicio-me com a inteligência dos outros e surpreendo-me sempre com a minha

a propósito do Zé sempre em pé da política... que vai concorrer novamente a eleições...

A característica que mais me agrada naqueles que não conheço ou privo é a inteligência, seja ela posta ao serviço de um ideal, de um governo, de uma profissão, de um desporto ou do humor. E, por isso, acabo por respeitar alguns personagens que, de outro modo, não o conseguiria fazer, por serem demasiado extremistas ou egocêntricos ou por serem demasiado redutores e circunscritos. Fundamentalmente, por serem demasiado. É o caso do Miguel Sousa Tavares, do Miguel Esteves Cardoso, do José Saramago, do Pinto da Costa, do Marcelo Rebelo de Sousa, do Quaresma, da Odete Santos, do Manuel Alegre, do falecido Champalimaud, do Francisco Louçã e de outros que agora não me ocorrem. Não é essencial que partilhem os mesmos valores, os mesmos ideais, os mesmos objectivos ou o mesmo restaurante que nós. É fundamental encontrar neles a lógica, o fundamento e o enquadramento individual e colectivo, percebê-lo e aí, respeitá-lo como tal.

Todas estas personagens representam demasiado de alguma coisa. E isso torna-os deliciosos e interessantes.

Contudo, outros há que, também ícones de alguma coisa são, apesar de tudo, causadores de asco, repúdio ou, pelo menos, genuína estupefacção . São tão cheios de si mesmo como os outros, porventura tão ou mais inteligentes mas, em dado momento ou em vários, ultrapassaram um qualquer limite racional ou irracional que nos causa transtorno e estupefacção. Ou porque colidem com os nossos valores de uma forma demasiado frontal e absoluta, de tal modo que não há absolvição possível (é o caso do padre Frederico, para não falar noutros casos mais recentes cujos processos ainda não estão concluídos), ou porque passam incólumes e impunes pela vida ao mesmo tempo que vilipendiam os restantes,
(caso do rei do carnaval ou da salta pocinhas que ora tão rápido está aqui como fugiu para o Brasil, entre outros) ou porque colidem com os próprios valores que, supostamente, defendem (ok,ok, estes tipos não têm realmente valores... mas a verve utilizada deu jeito à prosa. Pessoalmente individualizaria a laranja mecânica que já passou por todo o lado e desistiu ou foi corrido, o nome da rosa, antigo dono da coelheira e do aparelho e o soldadinho azul mar, da marinha, das peixarias e das feiras, cada qual do seu quadrante político, todos no centro no que ao resto diz respeito, viscosos como algas que fluem ao sabor da ondulação).

Destes últimos apenas o humor os safa e lhes dá uma hipótese de redenção. Tornam-se personagens coloridas de quem nos rimos para não chorar, usando-os como expiação mesquinha das nossas raivas, frustrações e ódios: dão cabo de nós mas rimo-nos porque são estúpidos, burros, imbecis, idiotas e tudo o mais que lhes quisermos chamar. E depois dessa catarse emocional, contentes connosco e com a nossa inteligência e sagacidade, levamos a mão ao bolso e reparamos que fomos roubados... outra vez... e fico sempre surpreendido sobre como é possível que uma pessoa tão inteligente como eu se tenha deixado roubar mais uma vez...


Ou como diria o Scolari... “e o burro sou eu?!”

Pois... assim parece.
E aqui fica o meu desabafo.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

novas medidas de segurança...

a partir de agora , quando um segurança disser para outro "algo cheira mal"... pode ser literal!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

BUSHca!!!! BUSHca!!!!!


Conjugue o verbo votar como se fosse um político:

Eu Falto
Tu Votas
Ele vota
Nós Faltamos
Vós Votais
Eles Votam

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

As Faltas e a reciprocidade

Se os políticos faltam às votações na Assembleia... porquê a surpresa quando os eleitores faltam aos votos nas urnas?!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Médicos despiram-se para calendário erótico

Finalistas da Faculdade de Vall dHebrón, em Espanha, querem dinheiro para a viagem de finalistas

«Queremos ir ao Caribe na Semana Santa». Que outro motivo levaria os finalistas de Medicina da Faculdade de Vall dHebrón, em Espanha, a despirem-se de preconceitos e a posarem nus para um calendário?»
in IOL




Após tomar conhecimento desta iniciativa, o sindicato dos professores SEMPROFE veio anunciar que também os professores de Portugal posarão nús para um Boletim do Ministério da Educação, caso o modelo de avaliação actual não seja suspenso. Desta forma, pelo menos, os professores poderão ser avaliados em competências que, tanto os pais, como os alunos, como os colegas de trabalho, estarão aptos a avaliar e, em alguns casos, estarão mesmo ávidos em avaliar.


A SEMPROFE anunciou também que, não conseguindo suspendar o actual modelo de avaliação, conseguirá pelo menos tornar algumas outras coisas suspensas... que é como quem diz, ao pendurão...



quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Neve!!


Este fim de semana levaram-me à neve. A minha mãe diz que somos da mesma família, que somos iguais em tudo, tal como o BPN e a CGD são iguais em tudo, excepto na liquidez, de forma que fiquei desconfiado. Afinal, a mãe tinha razão! Somos mesmo parecidos! E a analogia com os bancos também é perfeita! Senão vejamos:
O gelo é liso – os bancos estão lisos! Hehehe...
histórias de embalar...

Enfim, foi um fim de semana especial. Fizemos uma viagem de automóvel de várias horas, tivemos que comprar correntes de neve para subir à montanha e vimos carros despistados porque teimaram em não comprar correntes. A minha mãe não se conteve e, de cada vez que via um carro despistado dizia: “mais um BPN”. Depois fizemos todos snowboard até que uma avalanche soterrou três esquiadores. Foi impressionante ver dezenas de pessoas a furar a neve a procurar pessoas soterradas.



Vá lá que desta crise ninguém se magoou nem saiu mais pobre...

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

e-cionário

e learning – ferramenta criada para proporcionar formação online, reduzindo assim os custos de formação. Às vezes até consegue.

e mail – ferramenta de produtividade. Quem pense que me estou a referir a aumentar a produtividade desengane-se. É a principal razão para a redução da produtividade de grande parte da força de trabalho.

e business – Pode ser uma pergunta, alguém a perguntar se há negócio; ou então um negócio virtual, como o efectuado pelas empresas financeiras e que, às vezes, resulta em crises mundiais.

e bay – portal onde se pode comprar e vender tudo: a feira da ladra virtual. A diferença para o ebusiness resulta do facto de, aqui, não se conseguir identificar os ladrões usando um organigrama.

e commerce – diz-se quando compramos um telemóvel pela net e recebemos o aparelho vários dias depois... ou pelo menos, recebemos a caixa...

e government – governo virtual: forma de governo inventada em Portugal aquando da sua constituição como país soberano e independente; ou o governo que inventa e vende um computador com o nome de magalhães

e meetingplace – sítio onde se encontram pessoas sem que se tenha que sentir o suor, o hálito a cebola ou carne putrefacta. Muito utilizado em empresas por managers que não se preocupam com os seus subordinados.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

um 33 na linha saúde 24...

A Ordem dos Farmacêuticos (OF) desaconselhou esta segunda-feira o recurso à Linha Saúde 24 porque não reconhece a validade das informações prestadas pelo serviço em matéria de medicamentos, noticia a Lusa.
«Desaconselhamos o recurso da população a este serviço enquanto a entidade gestora não proceder à contratação de profissionais com formação e competências adequadas», lê-se num comunicado hoje divulgado.
A linha Saúde 24 foi criada em 2007 para dar assistência em cuidados de saúde, fazendo triagem e aconselhamento dos utentes, tendo em vista evitar que estes se desloquem aos hospitais e centros de saúde sem necessidade.
«As recentes notícias vindas a público sobre o funcionamento deste serviço, e os testemunhos de alguns colegas farmacêuticos que nele trabalharam, reflectem, aliás, alguma desorganização no serviço e comprovam os receios da OF em relação às informações que são disponibilizadas à população», acrescenta no comunicado.
...In IOL


Toda esta situação surgiu, pasmem, nas escutas telefónicas no caso do apito dourado, da qual extraí um excerto:

(senhora não identificada com pronúncia do Porto) – (...) pois é, é bastante incomodativo, sabe...
(operadora telefónica) – se calhar nem precisa de medicamentos, só precisa de uns tampões para os ouvidos...
(senhora) - ... ai não! Não é pelo barulho, isso já não me incomoda! Eu trabalhei a vida toda em locais muito barulhentos...
(operadora) – pois, mas não há remédios para isso... E tampões para o nariz para si?
(senhora) – já experimentei algodão e tudo e não funciona. E além disso, em público, não posso andar com coisas no nariz! Vão pensar que eu sou maluca.
(operadora) – Pois então só vejo uma de duas soluções... Ou ele muda de alimentação ou então receito-lhe Xanax a si. Toma 4 ou 5 e fica a dormir tão profundamente que nem nota o cheiro da flatulência...
(senhora) – Ok. E pode juntar a essa receita umas injecções de metadona? ... Eu nem gosto disso, mas é para o caso do Xanax acabar muito rapidamente...

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

A crise é um boato...

o melhor cartoon da crise:



LOL

domingo, 23 de novembro de 2008

Liderança

Tenho lido muito no meu Magalhães sobre a falta de liderança de Manuela Ferreira Leite e sobre a falta de oposição ao governo de Sócrates. A capacidade de liderança resume muito bem a distância entre estes dois personagens políticos e, mais do que isso, justifica-a. Ninguém duvida que Manuela Ferreira Leite tem competências na vertente de gestão mas faltam-lhe claramente competências de comunicação e, sem elas, é muito difícil passar uma mensagem que a transforme em líder. Por outro lado, Sócrates é a antítese de Manuela. Sem competências de gestão reconhecidas, pelo menos no momento da eleição, foi essencialmente um comunicador eficaz, alguém que conseguiu passar uma mensagem credível, com a qual a maioria se identificou. Por isso ganhou. Por isso acredito que volte a ganhar nas próximas eleições.

Mais do que qualquer outro aspecto, julgo que a liderança é o verdadeiro factor que faz com que uma empresa tenha sucesso, que um ambiente de trabalho seja bom, que uma equipa ganhe jogos, que um país mude pacificamente, que um povo se transcenda. Essa é uma coisa (quem sabe, a única) que os americanos perceberam primeiro que os outros. Aí, a liderança é trabalhada na escola desde muito cedo e continua a desenvolver-se em muitas outras estruturas ao longo da vida.

O vídeo seguinte é uma excelente ilustração desse facto.

http://www.dailymotion.com/video/x6xfzz_liderancaesolidariedadenahoracerta_webcam

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Última hora - Terramotos em Portugal!!!!


Depois do terramoto dos mercados financeiros, depois do terramoto do preço dos combustíveis, depois do terramoto na educação e depois do terramoto do BrasilxPortugal em futebol, o nosso país vai assistir à simulação de um terramoto com epicentro em Benavente.

Parece-me que estamos "earthquake addicted" e precisamos de um terramotozito em cada três dias.

Outra leitura pode ser a de que finalmente estamos a ser proactivos em alguma coisa. Recordo-me de ouvir dizer que alguns peritos atribuíam uma probabilidade razoável ou elevada à ocorrência de um novo sismo à imagem do de 1755 no futuro muito próximo.
Há algumas datas prováveis:

1) quando o ex-presidente do BPN falar, SE der com a língua nos dentes (mesmo tendo-se divorciado da mulher depois de colocar todos os bens em nome da mulher(delicioso, este pormenor...) pode ser que o espanquem na esquadra até ele confessar)
2) no próximo jogo para o campeonato nacional do Benfica
3) no próximo jogo europeu do Benfica
4) no próximo jogo da selecção portuguesa

E algumas datas possíveis... mas improváveis:

1) quando o Estrela da Amadora regularizar o pagamento de salários em atraso
2) quando o futebol deixar de ser a notícia mais importante de um noticiário em Portugal
3) quando as TVI/SIC deixarem de passar novelas com gémeas ou gémeos
4) quando os portugueses quiserem de facto trabalhar e esforçar-se por construir um país diferente (professores, juízes, médicos, farmacêuticos, militares, políticos, empreiteiros, funcionários públicos, enfermeiros, polícias, ladrões, empresários, José Castelo Branco, brasileiros, taxistas, bancários, ...)
5) quando os portugueses deixarem de dizer mal do seu país.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Sem comentários...







Devolvam a ironia a quem a sabe utilizar, por favor!


O ludíbrio e a ilusão

O meu irmão mais velho tem um carro grande e está sempre a queixar-se do custo dos combustíveis. Ontem, passou por aqui para me ver e trouxe dois amigos e um palhaço que se ri quando lhe aperto o nariz!! Enquanto brincava com o palhaço, os três falavam sobre o preço do gasóleo e sobre o Presidente da GALP. Mais tarde, fui ler notícias sobre o assunto no Magalhães e cheguei a algumas conclusões:

Haverá alguma diferença entre iludir e ludibriar? Sim… e não.
Normalmente são acções que produzem o mesmo resultado. Contudo a sua intenção pode ser distinta. O ludíbrio é sempre um engano deliberado, suportado por uma agenda ou uma intenção escondida. Aqui manipula-se a informação de forma a que os resultados esperados sejam apresentados de maneira inversa à realidade, mas de acordo com o que nós desejamos. Já a ilusão pode ser a expectativa de algo que desejamos ou esperamos poder vir a acontecer com determinado grau de probabilidade e que varia de um grau a tender para o zero (utopia) até um grau a tender para o infinito (decisão informada). Como falamos de probabilidades, o resultado esperado nem sempre acontece e, por isso, se fala de ilusão. Este fenómeno pode ser influenciado por outros e por isso, reverter num determinado nível de manipulação, mas ela parte sempre de nós, dos nossos objectivos, desejos ou expectativas e por isso, não podemos dizer que fomos enganados, antes que nos enganámos a nós próprios na análise de probabilidades.
No entanto, quando nos referimos a organizações económicas, políticas, activistas ou outras, a ilusão é, na sua esmagadora maioria, um sinónimo de ludíbrio. É uma cortina de fumo que não nos deixa ver nada a não ser a cenoura, quando há uma, porque muitas vezes apenas se trata de nevoeiro cerrado, ocultador de uma determinada realidade.
A ilusão e o ludíbrio são técnicas muito poderosas e que são bem executadas pelos responsáveis das organizações. Contudo, há um limite para tudo. Não se pode apontar uma cenoura a um burro e esperar que o burro vá sempre atrás da cenoura se nunca lhe conseguir chegar. A certa altura, até o burro se apercebe que se trata de uma ilusão (ludíbrio?). Por isso, é curioso quando alguém é apanhado a atirar uma cenoura e se vê o cordel atado à cana de pesca, como foi o caso do presidente executivo da GALP em declarações recentes aos media:

«A Galp acompanha com prazer a baixa dos preços das cotações internacionais», afirmou Ferreira de Oliveira, presidente executivo da Galp, na conferência de imprensa para apresentação dos resultados do terceiro trimestre do ano.

Deve ser o prazer masoquista de acompanhar a descida bem devagarinho… as cotações internacionais descem 20 cêntimos, a GALP desce, sei lá, 1 cêntimo.

Ferreira de Oliveira voltou a sublinhar que a variação do crude não implica uma mexida imediata dos preços finais dos combustíveis. «Acompanhamos é a ilusão dos preços dos produtos. Quanto mais depressa tivermos os nossos clientes tranquilos, melhor para nós», acrescentou.

Claro que sim, ora então vamos dar a ilusão de que baixamos o preço dos produtos baixando um cêntimo e ainda ganhando 19. Para tranquilizarmos os nossos clientes adicionamos um aditivo que, quando inalado por ocasião do abastecimento, provoca um certo torpor e sensação de felicidade

Quanto à evolução do mercado até ao final deste ano, considera que os preços vão continuar a descer e, quando questionado sobre se acredita que o gasóleo pode valer menos de 1 euro, respondeu que «seria muito feliz» se isso acontecesse.

Faltou acrescentar que ficaria muito feliz, desde que a descida desses cêntimos ao consumidor tivesse sido precedida por uma descida MAIOR nas cotações internacionais.

Será que ele pensa que convence algum burro com esta cenoura?

Pois a mim só me apetece apertar o nariz vermelho do palhaço que me ofereceram para que se ria! E já tem um nome: é "Presidente Executivo".

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

As facetas da Safira

Daddy’s Random Thoughts...


“Trabalhadores da Safira manifestaram-se hoje, em frente da Sonae, na Maia, , reclamando melhores salários e a actualização dos benefícios sociais. A Sonae mostra-se surpreendida pelo facto de não possuir qualquer participação no capital dessa empresa desde Junho do corrente ano".
adaptado de Sic Notícias

Faceta 1:









Faceta 2:









Faceta 3:









Faceta 4:










Ora aí está uma ideia inovadora!!

Manifestação contra tudo e todos, JÁ!!!

Na próxima semana não percam a manifestação dos professores contra Marçal Grilo, ministro da educação do tempo de Guterres e dos presos políticos, que se manifestarão contra Salazar no Largo do Carmo.



A honra ou a bolsa?



... Just a thought while the baby's sleeping ...



Uma solução para o sistema financeiro?

porque não o hara-kiri de todos os CEO's e restantes cargos dirigentes?

Se fosse no Japão antigo o problema resolvia-se a ele mesmo...

Mai ou Pãe?

Gelo: óoo mãe...
Gelo: Um homem pode dar à luz?
Mãe: não...
Gelo: Li uma notícia onde um homem deu à luz na América!
Mãe: pois...é um caso insólito...
Gelo: Então como é que aconteceu?
Mãe: ...
Gelo: Hum?
Mãe: bem.. há homens que julgam ser mulheres e alguns deles até nascem com o aparelho reprodutor feminino...
Gelo: Porquê?!
Mãe: ... huummm... e o Benfica, ontem, hã?!
Gelo: Ó mãeeee!!!!
Gelo: E no caso dessa família americana... se o pai é pai e também mãe... o que é a outra senhora que vive com eles?? E como é que o bebé vai chamar por eles?? Mai?? Pãe??
Mãe: come a papa!
Gelo: : (

buáááááááá

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Outra prendinha!!!

O meu padrinho, que foi buscar o meu pai ao aeroporto, também me veio visitar e também me trouxe um presente! Parece que é uma coisa muito boa, mas que já foi melhor, porque “sabe-se lá o que vai acontecer amanhã”. Não percebi nada do que é o presente, acho até que não é um brinquedo, nem se pode comer, mas ri-me na mesma para que não fique triste e continue a trazer-me presentes J. Até foi engraçado, porque ele disse ao meu pai que tinha aberto uma conta num banco finlandês e aplicado esse dinheiro nuns fundos especiais, altamente rentáveis, compostos por aplicações financeiras de baixo risco. O meu pai olhou para ele com um ar incrédulo e começaram-se os dois a rir. LOL. Afinal estava a brincar!! O que ele fez, disse, foi abrir uma conta no BPN ou numa empresa do grupo, sedeada em Cabo Verde... e desataram-se os dois a rir a bandeiras despregadas!! Fiquei a pensar que o presente devia ser mesmo engraçado, se calhar até era um palhaço!!!!!!!!!!!! ... mas a minha mãe não deve ter gostado do presente e ralhou-lhes “não sei porque se riem tanto, agora vamos nós ter que pagar, como de costume, as besteiras feitas pelos corruptos e pelo Governo”. E calaram-se todos.

E eu fiquei sem perceber qual era o presente.

buááááááááááá :(

prendinha!!


Hoje o meu pai veio ver-me e trouxe-me um presente:
um aviãozinho da TAP!

Comprou o aviãozinho no Duty Free porque o avião partiu com três horas de atraso e teve muito tempo para passear no aeroporto. Diz ele que isto acontece a toda a hora, mas que não era de esperar outra coisa dado que o respeito pelos horários não é uma qualidade latina... Além disso, quando o meu pai chegou aqui vinha cheio de fome porque o catering da TAP serve sempre "umas porcarias de umas sandes com molhos esquisitos" e "a salada de melão, pêssego e ananás sabe a mofo". Eu não sei o que é mofo mas não soa muito bem. A minha mãe disse que lhe custava a acreditar na notícia que diz que os vôos da TAP em Outubro têm uma pontualidade acima da média europeia... que desconfia que só começam a contar o tempo quando o avião começa a andar e não desde o horário previsto de saída.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

magalhães... és lindo!!!!


Filosofias de Sócrates I

Ouvi a enfermeira a falar outra vez do Sócrates. Parece que é um tema muito querido por todos!
Desta vez são os professores que estão magoados com o 1º ministro, porque vão passar a ser avaliados o que não só é uma chatice, como representa uma grande carga de trabalho burocrático, ao qual não estão habituados. Ao trabalho, não à burocracia! Ou pelo menos é o que diz o meu pai, que andou muitos anos na escola e teve muitos professores. Parece que no tempo dele, os professores eram muito respeitados porque tinham conhecimentos que a maior parte das pessoas não possuía e que isso lhes dava o direito de não fazerem nada, a não ser aquecer as mãos dos alunos com reguadas (devo dizer que até me parece simpático, dado que as escolas não tinham aquecimento). Agora, coitados, fartam-se de trabalhar! Têm até várias horas de trabalho por dia e têm que fazer trabalho fora das aulas, o que é um escândalo. O meu pai nem gosta de ouvir falar nisto porque ele leva trabalho para casa muitas vezes e parece que trabalha muitas horas. Deve ser por solidariedade que fica todo enervado com este assunto.

Só há uma dúvida que me assalta o espírito... se os professores estão tão habituados a avaliar os alunos, porque será que não querem ser avaliados? O porteiro da maternidade diz que é por conhecerem bem a porcaria que fazem e que, por isso, sabem que vão ser avaliados por incompetentes como eles. Eu não acho que isso seja verdade. Se calhar é porque não têm épocas de recurso como os alunos, ou testes de repescagem, ou ainda porque os manuais são caros e eles não têm dinheiro para os comprar. Agora, incompetentes não!! Então alguém acredita que uma nação possa crescer com professores incompetentes?! Se isso fosse verdade, às tantas ainda apanhávamos com um 1º ministro sem curso universitário (nem é que isso seja importante...)! E não conseguiríamos produzir avatares tecnológicos como o magalhães (muito obrigado Sócrates, não sei se já te tinha dito!)!!!

Eu cá gosto muito do 1º ministro! Para além de me dar um magalhães azulinho que não se quebra (já o deixei cair cinco vezes, ou seja, mais duas que o Chavez, e aguentou-se) parece ser uma pessoa muito bem disposta, senão não dizia piadas como a que encontrei na net:

http://divertidu.blogspot.com/2008/02/1-ministro-scrates.html

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Magalhães

Yeaaaaahhhhhhhhh!!!!
Ainda mal nasci e já vou receber um magalhães!
Vou poder 'surfar' na net, entregar os meus impostos e pesquisar muitas coisas, incluindo fontes de alimentação. Infelizmente, parece que apesar de serem muito grandes, não dão leite :(

Ainda assim a minha mãe diz que o Sócrates é um bom 1º ministro porque em cada dez acções pelo menos quatro são boas e outras três são bem vendidas. Restam as últimas três que, mesmo miseráveis, não lhe conseguem estragar a imagem porque a líder da oposição, a Manela Ferreira Leite ainda tem uma imagem pior...

por falar em leite... 'tou cá com uma fomeca!!

buuuuuuáááááááááááááá...

Hum?!


Braços, orelhas, barriga, cabeça, tufos de cabelo, pernas, dedos, umbigo, rabinho, joelho, nariz, olhos... dizem que estou completo. Mas não estou. Ou então fiquei mais pequeno, porque estiiiiiiiiiiiccccooo-me tooooooooodooooooo e não há nada aqui. Não há nada à minha frente. Onde estou? E porque está tudo tão claro??

buááááááá


Acabei de nascer. Foi com forceps, à bruta. Um par de ferros espetados nas fontes, a comprimir os primeiros esboços de raciocínio. Berrei! E voltei a berrar, desta vez com som, um berro de pânico, que não há memória de tanta dor, nem desta coisa que entra dentro de mim e que me faz inchar... sai, Sai, SAI, não fazes parte de mim!Espera... espera... que levaste contigo? Volta!!! VOLTA!!! Devolve-me o que quer que seja que levaste! Incho, incho, fuuuu, fuuuu, incho, incho... mas que chatice, fuuuu, fuuuuu!Isto não pára?!