Conta-me os passos
conta-me os dedos
no caminho das sombras
Conta-me dos dedos
que para mim apontam
no caminho das sombras
Faz de conta
que a luz que me trespassa não conta
E aponta para a luz que em mim fica
e desponta
Não contes as sombras
conta-me os dedos
Conta-me dos dedos
meus que para ti apontam
da luz dos meus passos
esmagados pela sombra.
Conta-me os passos
e no teu zero trocar-se-ão dedos
enclavinhados em luz.
Calam-se os passos
na sombra muda
e abraçam-se os dedos.
4 comentários:
Volto a insistir: e um livrinho, não? :)
Conheces alguém que me queira editar ? :)
Posso colocar em marcha o meu tráfico de influências...neste país é normal, certo? :)
Para muita coisa é o único processo :(
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