quinta-feira, 15 de julho de 2010

IURD, retroescavadoras e um ensaio sobre a cegueira


Um pobre diabo, completamente transtornado, entrou com uma retroescavadora pelas paredes da Iurd de Faro a dentro mas não conseguiu apanhar nenhum pastor ou agiota, ou lá como se chamam os "padres" daquela seita, acabando por destruir apenas uma porta e a parede envolvente, talvez ainda algumas cadeiras e quiçá algumas molduras penduradas na parede para adoração, com fotografias de notas de 500 euros.

O pobre homem, que tinha sido estropiado de tudo por essa organização, decidiu demonstrar a sua fúria contra as paredes do edifício, já que ninguém pode tocar nos alicerces de uma organização que, sendo moralmente criminosa, não o é aos olhos da Lei... ainda que eu desconfie que a Lei também está de olhos vendados de forma propositada, principalmente o ramo fiscal da Lei. Adiante...

Agora, para lá da desgraça em que se encontrava antes de recorrer à IURD e à desgraça em que se encontra depois de recorrer à IURD, ainda vai ter que levar com um processo em cima, porque a Justiça é cega. Cega, porque se deixa cegar. É bem sabido que as notas têm um produto químico que causa cegueira...

2 comentários:

Ana Clara disse...

No caso, a cegueira é eterna!

Gelo disse...

aleluia irmã!

deixa a carteira à saída, por amor de Deus!