terça-feira, 24 de março de 2009

Home sweet home



A paz ensurdecedora do topo do mundo é a experiência mais purificadora que conheço. Antes de subir ao topo convém fazer backup da memória porque é certo que após algum tempo esquecemo-nos que o mundo existe. E se a ignorância que resulta do esquecimento não nos purificar, não sei o que o poderá fazer.




O bem e o mal não têm significado aqui. Dorme. Fecha os olhos e flutua na névoa eterna dos sonhos que não existem senão aqui; dos sonhos em que o desejo se extingue na imensidão deste mundo imaginário, porque impenetrável à vista. Poderás desejar o que não vês? Claro que sim, mas desejar o quê e com que intensidade, se não podemos medir a distância que separa a imaginação da realidade?

1 comentário:

(n)Ana disse...

E eu recebi um postaaaaaaaaaaaaaaaaaal! :o)))