terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

conscientia

A sério que não sei se tem algum impacto, mas acredito que sim. Há quem acredite em Deus, nos extraterrestres, na Atlântida , no mecânico ou no merceeiro. Eu acredito que temos que fazer um esforço maior no sentido de proteger a natureza e de reduzir os nossos consumos energéticos. Não porque o Al Gore diz que o fim do mundo está próximo, mas porque faz sentido. Faz sentido cada vez que molho os pés numa praia da linha e vejo plásticos a boiar. Faz sentido quando entro na casa de banho do trabalho e as luzes estão todas acesas. Faz sentido quando vejo alguém a deitar uma beata pela janela do automóvel e faz sentido quando bebo um copo no bairro alto e deparo-me com os estilhaços de copos de plástico semeados no empedrado.
Esta é a causa-tipo pela qual eu me revolto e me torno fundamentalista, porque diz respeito ao bem comum. E revolto-me porque vejo que a maioria não pensa da mesma forma, ou se pensa, não age, o que é ainda mais grave. O egoísmo é uma forma de inconsciência quando se trata do bem comum. E a inacção ou preguiça, aqui, são formas de egoísmo. E quando o egoísmo é nocivo para o próprio, um masoquismo encapotado, então é, apenas, estúpido.

Encontrei neste blog um anúncio brilhante sobre a consciência ambiental:

http://vespaaabrandar.blogspot.com/2009/02/este-e-outro-recado-bem-mais-serio-para.html


Ah... e também acredito que há vida lá fora :) tu du du du du du (x-files soundtrack). Já no mecânico, nem morto.

1 comentário:

PSousa disse...

Que os muitos, por sermos poucos, nam temamos!
É a divisa das operações especiais... e deve ser a nossa, para aqueles que tentam preservar o que resta...
Havemos de ser muitos! ou não...