terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

3 regras de ouro

Fui almoçar com um amigo de longa data, também ele dedicado às artes comerciais, que não à vendilhagem e, como de costume, aproveitamos para fazer a junção dos pontos - vida, família, amigos, trabalho, etc., etc..

No meio da conversa diz ele que teve que se auto-disciplinar para conseguir trabalhar a partir de casa, sabendo eu que o grande problema dele era exactamente a disciplina, ou a falta dela. Não tenho dúvidas que conseguiu superar essa fraqueza e hoje é um grande profissional, para além das outras qualidades, anteriormente comprovadas. Conversa puxa conversa, sintetizámos as três qualidades básicas para se ser um bom profissional, especialmente na área comercial:

Disciplina:
Temos que ser capazes de nos autodisciplinar e focar nos objectivos e nas tarefas que nos permitem lá chegar

Motivação:
Motivação no sentido de não esperar por estímulos externos, porque estes surjem normalmente fora de tempo. É preciso sermos capazes de construir um modelo mental em que a motivação seja induzida por nós próprios.

Ser Positivo:
Ser positivo implica que, face à adversidade, temos que olhar para o lado positivo, porque normalmente há um ensinamento a aprender ou uma oportunidade a perseguir; por outro lado, ser positivo é fundamental no ambiente de trabalho. É inspirador e é motivante para todos trabalhar com alguém positivo. O negativismo, embora possa ser realista, tem o condão de empurrar todos para baixo, diminuindo a motivação natural.

Há mais alguns comportamentos importantes, mas esses ficam para depois, porque não foram tema desta conversa.

A propósito, um colega ofereceu-me um livro de casa-de-banho intitulado "O código da Inteligência". O título é apelativo mas, 35 páginas depois, já estava enervado com a leitura e mais parecia que estava a assistir a uma sessão comercial da Herbalife. Eu percebo que o postulado da venda se inicia com "criar/alertar/demonstrar a necessidade de um produto/serviço" mas já era demais... No entanto, cerrei os dentes e continuei a ler, acabando por encontrar algumas ideias interessantes, especialmente porque consegui enquadrá-las dentro da forma de ser de alguns amigos e também de mim próprio. De tal forma que, mal acabe de ler o livro, o vou oferecer a um de dois amigos e recomendar ao "felizardo" que o ofereça ao outro depois de ler.

É bom relembrar de tempos a tempos o que o senso comum cataloga como óbvio mas que acaba por falhar no dia a dia.

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