Enfim... estou a crescer e os aniversários existem para que possam ser comemorados e também como pontos de reflexão para que se possa avaliar um ano que passou e projectar o(s) próximo(s).
Ora o calendário gregoriano volta a fazer mais um ano e como ele não fala, há sempre um conjunto de maganos que fala por ele.
Porquê 21 coisas boas e 25 más? Porque foram mais os factos negativos. Não são sempre? Talvez porque se sintam com mais força...
Nasci há pouco tempo e podem faltar algumas "coisas" importantes. Se for o caso, acrescente-as à vontade, quem quiser...
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Quando o fim é o começo, não sei se digo bem-vindo ou se me despeço.
Gosto de frases feitas. E gosto de citações. Gosto do caminho que elas desbravam, mesmo que não apontem uma direcção definida. A imagem mental que me ilustra esta sensação é a de alguém que, após uma hora a cortar mato com uma catana, mato que subia bem acima da sua cabeça e que lhe toldava a visão, cortou os últimos talos de bambú ou girassol, as últimas giestas e carquejas, para se deparar com uma planície extensa, aberta, infinita de possibilidades.
Estas frases inspiram quem as ouve a pensar, a imaginar e a agir melhor do que se pendurassem uma cenoura numa vara de salgueiro à frente dos nossos olhos.
Recentemente deparei-me com uma destas frases, na blogosfera, no blog do Il Mister, amigo do peito, ‘postada’ por um tal de utopista:
“Fica a sensação de que, depois de tudo feito, ainda falta fazer... o resto.”
Num ápice, o meu inconsciente encontrou dezenas de caminhos, dezenas de possibilidades a brotar dessa única frase. Poderia criar um blog inteiro com ela. Não o vou fazer, mas voltarei a ela, seguramente, no futuro.
Para já, noto unicamente o quanto essa frase faz sentido quando aplicada ao final de cada ano...
ps.: a foto é da autoria de Paulo Arrais. Em http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://img.olhares.com/data/big/87/877634.jpg&imgrefurl=http://olhares.aeiou.pt/planicies_douradas/foto877634.html&usg=__EwOM_D3l6aNBu_Lfmo3L0_jXlOI=&h=499&w=750&sz=298&hl=pt-PT&start=16&tbnid=bikZb4QcjBB-SM:&tbnh=94&tbnw=141&prev=/images%3Fq%3Dplanicies%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DG
Delicio-me com a inteligência dos outros e surpreendo-me sempre com a minha
a propósito do Zé sempre em pé da política... que vai concorrer novamente a eleições...
A característica que mais me agrada naqueles que não conheço ou privo é a inteligência, seja ela posta ao serviço de um ideal, de um governo, de uma profissão, de um desporto ou do humor. E, por isso, acabo por respeitar alguns personagens que, de outro modo, não o conseguiria fazer, por serem demasiado extremistas ou egocêntricos ou por serem demasiado redutores e circunscritos. Fundamentalmente, por serem demasiado. É o caso do Miguel Sousa Tavares, do Miguel Esteves Cardoso, do José Saramago, do Pinto da Costa, do Marcelo Rebelo de Sousa, do Quaresma, da Odete Santos, do Manuel Alegre, do falecido Champalimaud, do Francisco Louçã e de outros que agora não me ocorrem. Não é essencial que partilhem os mesmos valores, os mesmos ideais, os mesmos objectivos ou o mesmo restaurante que nós. É fundamental encontrar neles a lógica, o fundamento e o enquadramento individual e colectivo, percebê-lo e aí, respeitá-lo como tal.
Todas estas personagens representam demasiado de alguma coisa. E isso torna-os deliciosos e interessantes.
Contudo, outros há que, também ícones de alguma coisa são, apesar de tudo, causadores de asco, repúdio ou, pelo menos, genuína estupefacção . São tão cheios de si mesmo como os outros, porventura tão ou mais inteligentes mas, em dado momento ou em vários, ultrapassaram um qualquer limite racional ou irracional que nos causa transtorno e estupefacção. Ou porque colidem com os nossos valores de uma forma demasiado frontal e absoluta, de tal modo que não há absolvição possível (é o caso do padre Frederico, para não falar noutros casos mais recentes cujos processos ainda não estão concluídos), ou porque passam incólumes e impunes pela vida ao mesmo tempo que vilipendiam os restantes,
(caso do rei do carnaval ou da salta pocinhas que ora tão rápido está aqui como fugiu para o Brasil, entre outros) ou porque colidem com os próprios valores que, supostamente, defendem (ok,ok, estes tipos não têm realmente valores... mas a verve utilizada deu jeito à prosa. Pessoalmente individualizaria a laranja mecânica que já passou por todo o lado e desistiu ou foi corrido, o nome da rosa, antigo dono da coelheira e do aparelho e o soldadinho azul mar, da marinha, das peixarias e das feiras, cada qual do seu quadrante político, todos no centro no que ao resto diz respeito, viscosos como algas que fluem ao sabor da ondulação).
Destes últimos apenas o humor os safa e lhes dá uma hipótese de redenção. Tornam-se personagens coloridas de quem nos rimos para não chorar, usando-os como expiação mesquinha das nossas raivas, frustrações e ódios: dão cabo de nós mas rimo-nos porque são estúpidos, burros, imbecis, idiotas e tudo o mais que lhes quisermos chamar. E depois dessa catarse emocional, contentes connosco e com a nossa inteligência e sagacidade, levamos a mão ao bolso e reparamos que fomos roubados... outra vez... e fico sempre surpreendido sobre como é possível que uma pessoa tão inteligente como eu se tenha deixado roubar mais uma vez...
Ou como diria o Scolari... “e o burro sou eu?!”
Pois... assim parece.
E aqui fica o meu desabafo.
A característica que mais me agrada naqueles que não conheço ou privo é a inteligência, seja ela posta ao serviço de um ideal, de um governo, de uma profissão, de um desporto ou do humor. E, por isso, acabo por respeitar alguns personagens que, de outro modo, não o conseguiria fazer, por serem demasiado extremistas ou egocêntricos ou por serem demasiado redutores e circunscritos. Fundamentalmente, por serem demasiado. É o caso do Miguel Sousa Tavares, do Miguel Esteves Cardoso, do José Saramago, do Pinto da Costa, do Marcelo Rebelo de Sousa, do Quaresma, da Odete Santos, do Manuel Alegre, do falecido Champalimaud, do Francisco Louçã e de outros que agora não me ocorrem. Não é essencial que partilhem os mesmos valores, os mesmos ideais, os mesmos objectivos ou o mesmo restaurante que nós. É fundamental encontrar neles a lógica, o fundamento e o enquadramento individual e colectivo, percebê-lo e aí, respeitá-lo como tal.
Todas estas personagens representam demasiado de alguma coisa. E isso torna-os deliciosos e interessantes.
Contudo, outros há que, também ícones de alguma coisa são, apesar de tudo, causadores de asco, repúdio ou, pelo menos, genuína estupefacção . São tão cheios de si mesmo como os outros, porventura tão ou mais inteligentes mas, em dado momento ou em vários, ultrapassaram um qualquer limite racional ou irracional que nos causa transtorno e estupefacção. Ou porque colidem com os nossos valores de uma forma demasiado frontal e absoluta, de tal modo que não há absolvição possível (é o caso do padre Frederico, para não falar noutros casos mais recentes cujos processos ainda não estão concluídos), ou porque passam incólumes e impunes pela vida ao mesmo tempo que vilipendiam os restantes,
(caso do rei do carnaval ou da salta pocinhas que ora tão rápido está aqui como fugiu para o Brasil, entre outros) ou porque colidem com os próprios valores que, supostamente, defendem (ok,ok, estes tipos não têm realmente valores... mas a verve utilizada deu jeito à prosa. Pessoalmente individualizaria a laranja mecânica que já passou por todo o lado e desistiu ou foi corrido, o nome da rosa, antigo dono da coelheira e do aparelho e o soldadinho azul mar, da marinha, das peixarias e das feiras, cada qual do seu quadrante político, todos no centro no que ao resto diz respeito, viscosos como algas que fluem ao sabor da ondulação).
Destes últimos apenas o humor os safa e lhes dá uma hipótese de redenção. Tornam-se personagens coloridas de quem nos rimos para não chorar, usando-os como expiação mesquinha das nossas raivas, frustrações e ódios: dão cabo de nós mas rimo-nos porque são estúpidos, burros, imbecis, idiotas e tudo o mais que lhes quisermos chamar. E depois dessa catarse emocional, contentes connosco e com a nossa inteligência e sagacidade, levamos a mão ao bolso e reparamos que fomos roubados... outra vez... e fico sempre surpreendido sobre como é possível que uma pessoa tão inteligente como eu se tenha deixado roubar mais uma vez...
Ou como diria o Scolari... “e o burro sou eu?!”
Pois... assim parece.
E aqui fica o meu desabafo.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Conjugue o verbo votar como se fosse um político:
Eu Falto
Tu Votas
Ele vota
Nós Faltamos
Vós Votais
Eles Votam
Tu Votas
Ele vota
Nós Faltamos
Vós Votais
Eles Votam
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
As Faltas e a reciprocidade
Se os políticos faltam às votações na Assembleia... porquê a surpresa quando os eleitores faltam aos votos nas urnas?!
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Médicos despiram-se para calendário erótico
Finalistas da Faculdade de Vall dHebrón, em Espanha, querem dinheiro para a viagem de finalistas
«Queremos ir ao Caribe na Semana Santa». Que outro motivo levaria os finalistas de Medicina da Faculdade de Vall dHebrón, em Espanha, a despirem-se de preconceitos e a posarem nus para um calendário?»
in IOL
«Queremos ir ao Caribe na Semana Santa». Que outro motivo levaria os finalistas de Medicina da Faculdade de Vall dHebrón, em Espanha, a despirem-se de preconceitos e a posarem nus para um calendário?»
in IOL
Após tomar conhecimento desta iniciativa, o sindicato dos professores SEMPROFE veio anunciar que também os professores de Portugal posarão nús para um Boletim do Ministério da Educação, caso o modelo de avaliação actual não seja suspenso. Desta forma, pelo menos, os professores poderão ser avaliados em competências que, tanto os pais, como os alunos, como os colegas de trabalho, estarão aptos a avaliar e, em alguns casos, estarão mesmo ávidos em avaliar.
A SEMPROFE anunciou também que, não conseguindo suspendar o actual modelo de avaliação, conseguirá pelo menos tornar algumas outras coisas suspensas... que é como quem diz, ao pendurão...
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Neve!!
Este fim de semana levaram-me à neve. A minha mãe diz que somos da mesma família, que somos iguais em tudo, tal como o BPN e a CGD são iguais em tudo, excepto na liquidez, de forma que fiquei desconfiado. Afinal, a mãe tinha razão! Somos mesmo parecidos! E a analogia com os bancos também é perfeita! Senão vejamos:
O gelo é liso – os bancos estão lisos! Hehehe...
histórias de embalar...
Enfim, foi um fim de semana especial. Fizemos uma viagem de automóvel de várias horas, tivemos que comprar correntes de neve para subir à montanha e vimos carros despistados porque teimaram em não comprar correntes. A minha mãe não se conteve e, de cada vez que via um carro despistado dizia: “mais um BPN”. Depois fizemos todos snowboard até que uma avalanche soterrou três esquiadores. Foi impressionante ver dezenas de pessoas a furar a neve a procurar pessoas soterradas.
Vá lá que desta crise ninguém se magoou nem saiu mais pobre...
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