Ano novo vida nova.
Eu bem disse que gostava de frases feitas!
E este ano, mais do que nos anteriores, a mudança é mais significativa, mais gelada. As frentes frias são muitas. Eleições, governo, oposição, crises, frio, desmotivação, desemprego, desespero, vergonha, ou a falta dela. Este, é um país triste, onde fecham a fábrica do Zé Povinho, que já estava amordaçado, onde a política é o braço sigiloso da corrupção, onde a televisão nos contagia com a crise, onde a fé perdeu a vergonha e até um paraplégico bêbado atropela um agente da GNR. O próprio céu parece urinar-nos em cima neste momento.
Para qualquer lado que olhemos, nevoeiro cerrado e ninguém colocou placas para que nós, portugueses, nos orientemos. E bem sabemos que somos orfãos de pai, desde que o D.Sebastião se finou e que, por isso, vamos logo a correr para a saia da mãe, muito chorosos, a pedir carinhos. Nem sequer pedimos ajuda, apenas conforto!
Que tontos somos!
Não acredito em neo-salazarismos, mas tenho pena de sermos uns carneiritos governados por cães e que são os lobos os únicos a tirar proveito da situação. A grande questão mantém-se: ninguém consegue mudar o sistema por dentro, porque não quer ou porque não-lho permitem e por fora... ainda está para vir a revolução que resulte. A melhor hipótese que temos, enquanto nação, é esperar que os representantes sejam moderadamente honestos e que, pelo menos, dêem uma no cravo e outra na ferradura.
Por isso, este ano, vou plantar uma placa e vou deixar a árvore, o livro e o filho para mais tarde. Uma placa a apontar para mim. Para me lembrar que sou eu que construo o meu caminho e que, mesmo que tenha que enfrentar duas opções más, saiba escolher a menos má.
E este ano, mais do que nos anteriores, a mudança é mais significativa, mais gelada. As frentes frias são muitas. Eleições, governo, oposição, crises, frio, desmotivação, desemprego, desespero, vergonha, ou a falta dela. Este, é um país triste, onde fecham a fábrica do Zé Povinho, que já estava amordaçado, onde a política é o braço sigiloso da corrupção, onde a televisão nos contagia com a crise, onde a fé perdeu a vergonha e até um paraplégico bêbado atropela um agente da GNR. O próprio céu parece urinar-nos em cima neste momento.
Para qualquer lado que olhemos, nevoeiro cerrado e ninguém colocou placas para que nós, portugueses, nos orientemos. E bem sabemos que somos orfãos de pai, desde que o D.Sebastião se finou e que, por isso, vamos logo a correr para a saia da mãe, muito chorosos, a pedir carinhos. Nem sequer pedimos ajuda, apenas conforto!
Que tontos somos!
Não acredito em neo-salazarismos, mas tenho pena de sermos uns carneiritos governados por cães e que são os lobos os únicos a tirar proveito da situação. A grande questão mantém-se: ninguém consegue mudar o sistema por dentro, porque não quer ou porque não-lho permitem e por fora... ainda está para vir a revolução que resulte. A melhor hipótese que temos, enquanto nação, é esperar que os representantes sejam moderadamente honestos e que, pelo menos, dêem uma no cravo e outra na ferradura.
Por isso, este ano, vou plantar uma placa e vou deixar a árvore, o livro e o filho para mais tarde. Uma placa a apontar para mim. Para me lembrar que sou eu que construo o meu caminho e que, mesmo que tenha que enfrentar duas opções más, saiba escolher a menos má.
Ano novo, vida nova... ou mais do mesmo.
1 comentário:
Voto em Ti...
vou ser se compro a placa hoje à noite :)
O resto como dizes, fica para mais tarde...
Enviar um comentário