sábado, 31 de janeiro de 2009
DJ Tiga no Casino Estoril
Não me queria ir deitar sem dedicar uma loa à grande festa no Casino Estoril com o DJ Tiga. Perfeitamente desconhecido para mim, tanto podia ser o avô (Can)tiga(s) como o (Pos)tiga, mas saiu um excelente DJ, capaz de manter um ritmo constante, com uma selecção excelente de temas e com uma atitude impecável! Foi pena o Casino ter que fechar porque por ele, a festa continuava noite fora.
É claro que a festa foi boa não apenas por causa da música mas, essencialmente, por causa da boa companhia dos grandes amigos (vocês sabem quem são) e, mais importante que aqueles que foram, foram os que não foram mas que nos permitiram dar uma de VIPs com pulseirinha preta, a beber à pala no bar exclusivo do casino. Quanto mais não fosse, só o facto de podermos gozar com as pulseirinhas laranja florescente do resto do pessoal já valia a pena :). E quer se queira quer não, com mais ou menos snobismo à mistura, a verdade é que de vez em quando sabe bem estar nesta posição.
Não tem nada a ver mas ouvi uns rumores de que os casos Freeport e Maddie estão de alguma forma relacionados e que, afinal, ninguém é inocente neste mundo. Para além de mim, claro.
É claro que a festa foi boa não apenas por causa da música mas, essencialmente, por causa da boa companhia dos grandes amigos (vocês sabem quem são) e, mais importante que aqueles que foram, foram os que não foram mas que nos permitiram dar uma de VIPs com pulseirinha preta, a beber à pala no bar exclusivo do casino. Quanto mais não fosse, só o facto de podermos gozar com as pulseirinhas laranja florescente do resto do pessoal já valia a pena :). E quer se queira quer não, com mais ou menos snobismo à mistura, a verdade é que de vez em quando sabe bem estar nesta posição.
Não tem nada a ver mas ouvi uns rumores de que os casos Freeport e Maddie estão de alguma forma relacionados e que, afinal, ninguém é inocente neste mundo. Para além de mim, claro.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
A Máscara
Cada um de nós tem, pelo menos, uma. Usamo-la conscientemente para passar uma mensagem que, de outro modo, poderia não ser exequível ou credível.
O que me surpreendeu quando me apercebi disto é desconhecer até que ponto essa máscara é algo que esconde a nossa face/comportamento exterior para levarmos alguém ao engano por algo que nos interessa ou se é, pelo contrário, uma forma de desviar as atenções desse nosso exterior, para guiar alguém até aquilo que realmente somos?
A decepção está em não usar a máscara ou no seu uso?
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Calma e descontracção!
Eu que ainda sou pequenino, acho que o que falta à religião é um bocadinho de descontracção. Por isso, riam-se todos na graça do senhor:
Uma solteirona descobre que uma amiga ficou grávida só com uma oração que rezou na igreja de uma aldeia próxima.
Dias depois, a solteirona foi a essa igreja e disse ao padre:
- Bom dia, padre.
- Bom dia, minha filha. Em que posso ajudá-la?
- Sabe, padre, soube que uma amiga minha veio aqui e ficou grávida só com uma ave-Maria.
-Não, minha filha, foi com um padre nosso, mas já o transferimos.
E depois, as meninas têm que ter cuidado é com os muçulmanos, não é ?!?!
Uma solteirona descobre que uma amiga ficou grávida só com uma oração que rezou na igreja de uma aldeia próxima.
Dias depois, a solteirona foi a essa igreja e disse ao padre:
- Bom dia, padre.
- Bom dia, minha filha. Em que posso ajudá-la?
- Sabe, padre, soube que uma amiga minha veio aqui e ficou grávida só com uma ave-Maria.
-Não, minha filha, foi com um padre nosso, mas já o transferimos.
E depois, as meninas têm que ter cuidado é com os muçulmanos, não é ?!?!
A torre e o minarete.
Eu tenho uma amiga muçulmana.
Ainda não lhe perguntei se ficou ofendida ou não com o Cardeal D. José, por recomendar às raparigas portuguesas para pensarem muito bem antes de iniciarem uma relação com um muçulmano. Foi um momento infeliz de alguém que tem “responsabilidades”, porque se espera que o cargo de Cardeal seja tão político quão religioso. No entanto, a principal responsabilidade de um padre, deverá ser o seu rebanho, ou pelo menos assim o recordo dos tempos em que ia à missa. E nesse sentido, as palavras proferidas não foram mais do que o que qualquer um de nós, não muçulmano e mínimo conhecedor das práticas muçulmanas, pensa sem vocalizar. Acredito até, que muitas mulheres muçulmanas sublinhariam as palavras do cardeal, especialmente aquelas que convivem com a nossa cultura e podem ver em primeira mão as diferenças fundamentais que norteiam as nossas atitudes para com o sexo feminino. Acredito que essa minha amiga seria uma dessa mulheres, quanto mais não seja porque já sofreu uma desilusão “amorosa” que, para bem dela, não se concretizou em “casamento”.
Não sou católico, nem cristão, nem religioso, mas confesso que passei a respeitar um pouco mais o cardeal depois deste episódio.
Mas...ainda o meu medidor de respeito não tinha subido quase nada e o senhor Cardeal meteu os pés pelas mãos e entrou na demagogia outra vez, com a história da homossexualidade e de que um homossexual pode ser cristão e obedecer às práticas cristãs mas que, para que tal aconteça, não pode ter sexo (pelo menos da forma “pecaminosa” que ele quer.
Posso dizer-vos que fiquei de tal forma abismado que tive uma epifania! Nesse preciso momento, que abalou toda a minha convicção anti-religiosa descobri a fórmula matemática que justifica a posição da igreja sobre a homossexualidade!
Ora atentemos na inequação defendida pela Igreja:
Ora então, temos que didivir ambos os ramos por sexual, para eliminar a líbido do homossexual. Como se sabe, podemos multiplicar ou dividir ambos os membros da inequação por qualquer valor, desde que seja o mesmo valor. Assim ficamos com:
Também é sabido que se podem cortar valores iguais de um dado membro, levando-nos a cortar a palavra sexual, utilizando para o efeito a barra vermelha da diferença, porque é o que está mais à mão... e ficamos com:
Mais limpinho:
Ora nós sabemos pela wikipedia que Homo é o género que inclui o homem moderno e os seus parentes próximos, mas que todos nós temos algumas diferenças que nos permitem ser indivíduos únicos. Assim, o “s” de Homos vai ser utilizado para pincelar essa diferença na nossa igualdade como espécie, obtendo nós o resultado final:
(para quem não sabe, o til em cima do sinal de igual quer dizer “mais ou menos igual”)
Tcharám!!! a Igreja tem razão, corroborada com um método totalmente científico.
A implicação é demolidora:
A espécie Homo é constituída pela cristandade dividida pelo sexo!
Ainda não lhe perguntei se ficou ofendida ou não com o Cardeal D. José, por recomendar às raparigas portuguesas para pensarem muito bem antes de iniciarem uma relação com um muçulmano. Foi um momento infeliz de alguém que tem “responsabilidades”, porque se espera que o cargo de Cardeal seja tão político quão religioso. No entanto, a principal responsabilidade de um padre, deverá ser o seu rebanho, ou pelo menos assim o recordo dos tempos em que ia à missa. E nesse sentido, as palavras proferidas não foram mais do que o que qualquer um de nós, não muçulmano e mínimo conhecedor das práticas muçulmanas, pensa sem vocalizar. Acredito até, que muitas mulheres muçulmanas sublinhariam as palavras do cardeal, especialmente aquelas que convivem com a nossa cultura e podem ver em primeira mão as diferenças fundamentais que norteiam as nossas atitudes para com o sexo feminino. Acredito que essa minha amiga seria uma dessa mulheres, quanto mais não seja porque já sofreu uma desilusão “amorosa” que, para bem dela, não se concretizou em “casamento”.
Não sou católico, nem cristão, nem religioso, mas confesso que passei a respeitar um pouco mais o cardeal depois deste episódio.
Mas...ainda o meu medidor de respeito não tinha subido quase nada e o senhor Cardeal meteu os pés pelas mãos e entrou na demagogia outra vez, com a história da homossexualidade e de que um homossexual pode ser cristão e obedecer às práticas cristãs mas que, para que tal aconteça, não pode ter sexo (pelo menos da forma “pecaminosa” que ele quer.
Posso dizer-vos que fiquei de tal forma abismado que tive uma epifania! Nesse preciso momento, que abalou toda a minha convicção anti-religiosa descobri a fórmula matemática que justifica a posição da igreja sobre a homossexualidade!
Ora atentemos na inequação defendida pela Igreja:
Ora então, temos que didivir ambos os ramos por sexual, para eliminar a líbido do homossexual. Como se sabe, podemos multiplicar ou dividir ambos os membros da inequação por qualquer valor, desde que seja o mesmo valor. Assim ficamos com:
Também é sabido que se podem cortar valores iguais de um dado membro, levando-nos a cortar a palavra sexual, utilizando para o efeito a barra vermelha da diferença, porque é o que está mais à mão... e ficamos com:
Mais limpinho:
Ora nós sabemos pela wikipedia que Homo é o género que inclui o homem moderno e os seus parentes próximos, mas que todos nós temos algumas diferenças que nos permitem ser indivíduos únicos. Assim, o “s” de Homos vai ser utilizado para pincelar essa diferença na nossa igualdade como espécie, obtendo nós o resultado final:
(para quem não sabe, o til em cima do sinal de igual quer dizer “mais ou menos igual”)
Tcharám!!! a Igreja tem razão, corroborada com um método totalmente científico.
A implicação é demolidora:
A espécie Homo é constituída pela cristandade dividida pelo sexo!
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Heil to another New Year
Ano novo vida nova.
Eu bem disse que gostava de frases feitas!
E este ano, mais do que nos anteriores, a mudança é mais significativa, mais gelada. As frentes frias são muitas. Eleições, governo, oposição, crises, frio, desmotivação, desemprego, desespero, vergonha, ou a falta dela. Este, é um país triste, onde fecham a fábrica do Zé Povinho, que já estava amordaçado, onde a política é o braço sigiloso da corrupção, onde a televisão nos contagia com a crise, onde a fé perdeu a vergonha e até um paraplégico bêbado atropela um agente da GNR. O próprio céu parece urinar-nos em cima neste momento.
Para qualquer lado que olhemos, nevoeiro cerrado e ninguém colocou placas para que nós, portugueses, nos orientemos. E bem sabemos que somos orfãos de pai, desde que o D.Sebastião se finou e que, por isso, vamos logo a correr para a saia da mãe, muito chorosos, a pedir carinhos. Nem sequer pedimos ajuda, apenas conforto!
Que tontos somos!
Não acredito em neo-salazarismos, mas tenho pena de sermos uns carneiritos governados por cães e que são os lobos os únicos a tirar proveito da situação. A grande questão mantém-se: ninguém consegue mudar o sistema por dentro, porque não quer ou porque não-lho permitem e por fora... ainda está para vir a revolução que resulte. A melhor hipótese que temos, enquanto nação, é esperar que os representantes sejam moderadamente honestos e que, pelo menos, dêem uma no cravo e outra na ferradura.
Por isso, este ano, vou plantar uma placa e vou deixar a árvore, o livro e o filho para mais tarde. Uma placa a apontar para mim. Para me lembrar que sou eu que construo o meu caminho e que, mesmo que tenha que enfrentar duas opções más, saiba escolher a menos má.
E este ano, mais do que nos anteriores, a mudança é mais significativa, mais gelada. As frentes frias são muitas. Eleições, governo, oposição, crises, frio, desmotivação, desemprego, desespero, vergonha, ou a falta dela. Este, é um país triste, onde fecham a fábrica do Zé Povinho, que já estava amordaçado, onde a política é o braço sigiloso da corrupção, onde a televisão nos contagia com a crise, onde a fé perdeu a vergonha e até um paraplégico bêbado atropela um agente da GNR. O próprio céu parece urinar-nos em cima neste momento.
Para qualquer lado que olhemos, nevoeiro cerrado e ninguém colocou placas para que nós, portugueses, nos orientemos. E bem sabemos que somos orfãos de pai, desde que o D.Sebastião se finou e que, por isso, vamos logo a correr para a saia da mãe, muito chorosos, a pedir carinhos. Nem sequer pedimos ajuda, apenas conforto!
Que tontos somos!
Não acredito em neo-salazarismos, mas tenho pena de sermos uns carneiritos governados por cães e que são os lobos os únicos a tirar proveito da situação. A grande questão mantém-se: ninguém consegue mudar o sistema por dentro, porque não quer ou porque não-lho permitem e por fora... ainda está para vir a revolução que resulte. A melhor hipótese que temos, enquanto nação, é esperar que os representantes sejam moderadamente honestos e que, pelo menos, dêem uma no cravo e outra na ferradura.
Por isso, este ano, vou plantar uma placa e vou deixar a árvore, o livro e o filho para mais tarde. Uma placa a apontar para mim. Para me lembrar que sou eu que construo o meu caminho e que, mesmo que tenha que enfrentar duas opções más, saiba escolher a menos má.
Ano novo, vida nova... ou mais do mesmo.
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