Descobri agora que o espiritismo e a astrologia são como um jogo de monopólio. "Tu és gémeos e agora vais para a casa nove, o Alexandre é escorpião e vai para a sete. Aliás,nós as três vamos todas para a nove, o que é bom"; "tu estás quase lá, já sabes que tens que andar ainda não o fizeste mas pelo menos já sabes que tens que ir"; "ela diz que não acredita nestas coisas mas anda metida em exorcismos, que nisso já acredita"; "ele está tramado porque vai para a casa x"; "não acredito como há alguém que pense que não está destinado a..." "a entidade disse-me que estava na altura de agir"
huummm....
pequenas considerações completamente irrelevantes:
- parece-me que a casa nove está sobrelotada. Só por cauda da mesa do lado tem que ser, no mínimo um T3, se mais alguém se lembra de lá ir parar ou é obrigado a lá ir parar... se calhar tem que dormir no chão ou no sofá; por outro lado, grande pândega que vai acontecer na casa nove!!
- pelos vistos neste monopólio existe a casa do exorcista... no que eu conheço existia era a prisão, deve ser mais ou menos a mesma coisa
- a entidade deve ser o banco, ou então o jogador do lado, farto de esperar que lancem os dados.
- o escorpião é um signo mal-amado, tadinho
- como é que se ganha neste jogo? É quem tiver o maior rebanho de capricórnios? O maior número de virgens no céu? A maior manada de Touros? um aquário maior que o Oceanário?
Psicólogos deste país ataquem as esplanadas! Há trabalho por aqui para uma vida inteira, contando com o tempo de possessão e tudo!
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
PSD! PSD! PSD!
Ouvia o noticiário da SIC, hoje até estava a ouvir com atenção o bloco noticioso político por causa da demissão do assessor do presidente da República e, eis que passa a peça sobre a campanha do PSD.
A falta de conteúdo era a normal. Aliás, era o normal independentemente do partido, dado que a política, em Portugal pelo menos, faz-se de truques e traques (intrigas, parvoíces, estultices e seguidismos partidários) com a habitual complacência, diria mesmo conivência, das televisões.
Apesar do habitual vazio, estava a seguir com um interesse masoquista a peça do PSD e lá andavam todos nas ruas, bandeiras em punho a distribuir abraços que ninguém quer beijinhos da Manela, o jornalista ia descrevendo o que se tinha passado até que muda a agulha da observação e refere um pequeno incidente que se passou com um condutor mais enervado por não conseguir passar com a viatura pelo meio do maralhal que acompanhava a líder social-democrata. Na reportagem vê-se o senhor de meia-idade, fora da viatura mas já a voltar para dentro da mesma, visivelmente perturbado com o incómodo que estava a sofrer e o jornalista ia dizendo, por cima da peça, que os ânimos se exaltaram e que quase chegaram a vias de facto o condutor e um ou mais indivíduos indeterminados. Enquanto o condutor se dirigia para a viatura começou-se a ouvir a mole a gritar PSD! PSD! PSD! como se dessa forma conseguissem expulsar o "provocador" à força de tanto berro ou, pelo menos, intimidá-lo ou demonstrar-lhe que ele era apenas um pacóvio que se estava a meter com um maralhal de gente e que se não se pusesse a andar dali para fora (como se ele pudesse) ainda tinha que defender alguns punhos com os dentes. Fiquei com a ideia de que a mole humana ficou indignada de se ver confrontada por um caga-tacos que não partilhava da sua ideologia e que por isso, não tinha direito à sua individualidade, à sua opinião.
Lembrei-me ainda do caso em que a estrela principal foi o dirigente socialista Francisco Assis quando foi a Felgueiras, na altura da "Fatinha dos sacos azuis que fugiu para o Brasil, voltou e ninguém lhe consegue tocar" e que, para além do susto, ainda sofreu uns encontrões e umas palmadinhas nas costas, de camaradagem certamente, dado que eram todos do mesmo partido...
Enfim, voltando à actualidade, nada de grave terá acontecido, muito menos o PSD ou a Manela tem alguma culpa do sucedido, de certeza não foi planeado porque é mais do que sabido que da Manela não se conseguem nem planos, nem medidas, nem decisões, nem nada e apenas escrevo este post porque não consigo deixar de sorrir ao rever mentalmente a cena em que dezenas de pessoas começam a apupar uma pessoa ao som de PSD! PSD! PSD!
A falta de conteúdo era a normal. Aliás, era o normal independentemente do partido, dado que a política, em Portugal pelo menos, faz-se de truques e traques (intrigas, parvoíces, estultices e seguidismos partidários) com a habitual complacência, diria mesmo conivência, das televisões.
Apesar do habitual vazio, estava a seguir com um interesse masoquista a peça do PSD e lá andavam todos nas ruas, bandeiras em punho a distribuir abraços que ninguém quer beijinhos da Manela, o jornalista ia descrevendo o que se tinha passado até que muda a agulha da observação e refere um pequeno incidente que se passou com um condutor mais enervado por não conseguir passar com a viatura pelo meio do maralhal que acompanhava a líder social-democrata. Na reportagem vê-se o senhor de meia-idade, fora da viatura mas já a voltar para dentro da mesma, visivelmente perturbado com o incómodo que estava a sofrer e o jornalista ia dizendo, por cima da peça, que os ânimos se exaltaram e que quase chegaram a vias de facto o condutor e um ou mais indivíduos indeterminados. Enquanto o condutor se dirigia para a viatura começou-se a ouvir a mole a gritar PSD! PSD! PSD! como se dessa forma conseguissem expulsar o "provocador" à força de tanto berro ou, pelo menos, intimidá-lo ou demonstrar-lhe que ele era apenas um pacóvio que se estava a meter com um maralhal de gente e que se não se pusesse a andar dali para fora (como se ele pudesse) ainda tinha que defender alguns punhos com os dentes. Fiquei com a ideia de que a mole humana ficou indignada de se ver confrontada por um caga-tacos que não partilhava da sua ideologia e que por isso, não tinha direito à sua individualidade, à sua opinião.
Lembrei-me ainda do caso em que a estrela principal foi o dirigente socialista Francisco Assis quando foi a Felgueiras, na altura da "Fatinha dos sacos azuis que fugiu para o Brasil, voltou e ninguém lhe consegue tocar" e que, para além do susto, ainda sofreu uns encontrões e umas palmadinhas nas costas, de camaradagem certamente, dado que eram todos do mesmo partido...
Enfim, voltando à actualidade, nada de grave terá acontecido, muito menos o PSD ou a Manela tem alguma culpa do sucedido, de certeza não foi planeado porque é mais do que sabido que da Manela não se conseguem nem planos, nem medidas, nem decisões, nem nada e apenas escrevo este post porque não consigo deixar de sorrir ao rever mentalmente a cena em que dezenas de pessoas começam a apupar uma pessoa ao som de PSD! PSD! PSD!
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Hoje a passarola não voava
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Asfixia Democrática
"A Madeira é um exemplo de uma boa governação PSD", diz a Manuela Ferreira Leite.
A sério, ela disse isto!
Vá lá... eu compreendo, custa a acreditar... mas é verdade. Ela disse-o!
E depois afirma que ao contrário da Madeira, no continente existe uma asfixia democrática, que a sente ela própria e que o dizem os empresários e a sociedade civil.
Portanto, a Madeira é o paraíso democrático na terra e o continente o inferno anti-democrático.
Onde chega a demagogia? Há um único personagem que, todos os anos, para não dizer em todas as intervenções, se revela prepotente, autoritarista, intocável, antidemocrático e mal-educado. O seu nome é Jardim, Alberto João Jardim. A sua postura é inaceitável para qualquer português que tenha dois neurónios na cabeça e cujo estômago rejeite comida estragada e deveria bastar esta afirmação para fazer com que a Manela tivesse menos votos por aqui que o Partido da Terra, se é que este ainda concorre.
Mais do que asfixia democrática, esta Manela tem é asfixia intelectual.
A sério, ela disse isto!
Vá lá... eu compreendo, custa a acreditar... mas é verdade. Ela disse-o!
E depois afirma que ao contrário da Madeira, no continente existe uma asfixia democrática, que a sente ela própria e que o dizem os empresários e a sociedade civil.
Portanto, a Madeira é o paraíso democrático na terra e o continente o inferno anti-democrático.
Onde chega a demagogia? Há um único personagem que, todos os anos, para não dizer em todas as intervenções, se revela prepotente, autoritarista, intocável, antidemocrático e mal-educado. O seu nome é Jardim, Alberto João Jardim. A sua postura é inaceitável para qualquer português que tenha dois neurónios na cabeça e cujo estômago rejeite comida estragada e deveria bastar esta afirmação para fazer com que a Manela tivesse menos votos por aqui que o Partido da Terra, se é que este ainda concorre.
Mais do que asfixia democrática, esta Manela tem é asfixia intelectual.
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